Nunca procurei os padres para me confessar, disse ela, porque sabia que eles me desprezariam pelo meu pecado. No entanto, quando você mencionou todos os meus pecados hoje, eu pude suportar porque sabia que você não me desprezava. Até agora, porém, eu não conseguia entender o porquê. Não sou do tipo que despreza as outras pessoas pelos seus pecados, disse Ender. Ainda não encontrei um, que não tenha dito dentro de mim, já fiz pior que isso. Todos esses anos você carregou o fardo da culpa da humanidade.

Nunca procurei os padres para me confessar, disse ela, porque sabia que eles me desprezariam pelo meu pecado. No entanto, quando você mencionou todos os meus pecados hoje, eu pude suportar porque sabia que você não me desprezava. Até agora, porém, eu não conseguia entender o porquê. Não sou do tipo que despreza as outras pessoas pelos seus pecados, disse Ender. Ainda não encontrei um, que não tenha dito dentro de mim, já fiz pior que isso. Todos esses anos você carregou o fardo da culpa da humanidade.


(I never went to the priests to confess, she said, because I knew they would despise me for my sin. Yet when you named all my sins today, I could bear it because I knew you didn't despise me. I couldn't understand why, though, till now.I'm not one to despise other people for their sins, said Ender. I haven't found one yet, that I didn't say inside myself, I've done worse than this.All these years you've borne the burden of humanity's guilt.)

📖 Orson Scott Card

🌍 Americano  |  👨‍💼 Escritor

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Em "Speaker for the Dead", de Orson Scott Card, uma personagem reflete sobre sua relutância em buscar a confissão dos padres devido ao medo de ser julgada duramente por seus pecados. Ela encontra consolo na presença de Ender, que demonstrou compreensão e compaixão em vez de desdém. Esta constatação permite-lhe confrontar a sua própria culpa, demonstrando a importância da aceitação sobre o julgamento ao lidar com transgressões pessoais.

Ender compartilha sua perspectiva, expressando que não pode olhar para os pecados dos outros com desprezo porque reconhece suas próprias deficiências. A sua abordagem empática destaca a ideia de que cada indivíduo carrega o seu próprio fardo de culpa, sugerindo que a compreensão e a compaixão podem facilitar a cura e a ligação. Em última análise, o diálogo resume o tema da empatia humana e da luta contra a culpa e a redenção.

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outubro 30, 2025

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