Em "Drácula" de Bram Stoker, o diário de Jonathan Harker serve como um dispositivo narrativo crucial que captura suas experiências e percepções em evolução ao longo de sua jornada. Inicialmente, Harker, um jovem advogado, viaja para a Transilvânia para ajudar o Conde Drácula com uma transação imobiliária. Suas primeiras entradas refletem curiosidade misturadas com desconforto enquanto ele encontra costumes e superstições estranhas entre os moradores locais que o avisam contra a visita do castelo do conde. Como Harker passa o tempo na morada perturbadora de Drácula, o tom de seu diário muda dramaticamente. Ele descreve ocorrências bizarras, incluindo seu confinamento e o comportamento assustador do conde. Lentamente, ele toma consciência dos perigos sobrenaturais que enfrenta, o que instila uma sensação de pavor e urgência em seus escritos. Essa mudança mostra sua transformação psicológica enquanto ele lida com a realidade de sua situação. Em última análise, o diário de Harker não apenas documenta sua descendência pessoal ao medo, mas também enquadra a narrativa maior de "Drácula". Suas observações detalhadas fornecem informações sobre a natureza monstruosa do conde e a atmosfera gótica da história. Através dos olhos de Harker, os leitores experimentam o horror e a tensão que definem o conto clássico de Stoker, tornando o diário um elemento essencial da estrutura e impacto do romance.
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