Deus é o bem mais alto da criatura razoável, e o prazer dele é a única felicidade com a qual nossas almas podem ser satisfeitas. Ir para o céu totalmente para desfrutar de Deus é infinitamente melhor do que as acomodações mais agradáveis aqui. Pais e mães, maridos, esposas, filhos ou companhia de amigos terrenos são apenas sombras. Mas o prazer de Deus é a substância. Estes são apenas raios dispersos, mas Deus é o sol. Estes são apenas fluxos, mas Deus é a fonte. Estes são apenas gotas, mas Deus é o oceano.
(God is the highest good of the reasonable creature, and the enjoyment of him is the only happiness with which our souls can be satisfied. To go to heaven fully to enjoy God, is infinitely better than the most pleasant accommodations here. Fathers and mothers, husbands, wives, children, or the company of earthly friends, are but shadows. But the enjoyment of God is the substance. These are but scattered beams, but God is the sun. These are but streams, but God is the fountain. These are but drops, but God is the ocean.)
A essência da citação enfatiza que Deus representa a bondade final para os seres racionais, e a verdadeira felicidade só pode ser encontrada em desfrutar de um relacionamento com ele. O cumprimento que vem da presença de Deus é muito superior a quaisquer prazeres ou confortos que este mundo possa oferecer, incluindo laços familiares e sociais. Embora esses relacionamentos sejam importantes, eles são apenas reflexos da verdadeira alegria que pode ser derivada de Deus somente.
As imagens usadas destacam a distinção entre alegrias terrenas fugazes e a satisfação duradoura encontrada em Deus. Os prazeres da vida são comparados a meras sombras, enquanto Deus é comparado ao sol, a fonte de toda luz e calor. Essa analogia ilustra ainda que, embora as conexões humanas possam fornecer felicidade temporária, eles não podem se comparar à profunda alegria que vem de uma profunda comunhão com Deus, que é retratada como o vasto oceano de prazer, ofuscando todas as experiências menores e transitórias.