Alucinações são ruins o suficiente. Mas depois de um tempo você aprende a lidar com coisas como ver sua avó morta rastejando pela perna com uma faca nos dentes. A maioria dos fãs ácidos pode lidar com esse tipo de coisa. Mas ninguém pode lidar com a outra viagem--a possibilidade de que qualquer aberração com US $ 1,98 possa entrar no circuito de circo e de repente aparecer no céu sobre o centro de Las Vegas doze vezes o tamanho de Deus, uivando qualquer coisa que chegue à sua cabeça. Não, esta não é uma boa cidade para drogas psicodélicas.
(Hallucinations are bad enough. But after awhile you learn to cope with things like seeing your dead grandmother crawling up your leg with a knife in her teeth. Most acid fanciers can handle this sort of thing. But nobody can handle that other trip-the possibility that any freak with $1.98 can walk into the Circus-Circus and suddenly appear in the sky over downtown Las Vegas twelve times the size of God, howling anything that comes into his head. No, this is not a good town for psychedelic drugs.)
Em "Medo e repugnância em Las Vegas", Hunter S. Thompson investiga o caos de experiências alucinatórias. Ele reconhece que, embora as pessoas possam se adaptar a visões perturbadoras, como ver figuras familiares em cenários aterrorizantes, a imprevisibilidade de tais experiências é desafiadora. Essa aceitação do bizarro é comum entre aqueles que se entregam aos psicodélicos, mas eles ainda enfrentam um medo subjacente de perder o controle em uma cidade tão selvagem quanto Las Vegas.
Thompson destaca um lado mais escuro para o uso de drogas, onde qualquer um poderia causar caos com apenas uma pequena quantia de dinheiro e a mentalidade certa. A imagem de uma pessoa que altera drasticamente seus arredores serve para enfatizar os perigos potenciais que vêm com experiências psicodélicas em um ambiente tão imprevisível. Por fim, ele sugere que Las Vegas não é um refúgio seguro para esse tipo de aventura.
