Os seres humanos são apenas máquinas, Petra sabia disso, máquinas que fazem o que você quer que elas façam, bastando você conhecer as alavancas para acionar. E não importa quão complexas as pessoas possam parecer, se as isolarmos da rede de pessoas que dão forma à sua personalidade, das comunidades que formam a sua identidade, elas serão reduzidas a esse conjunto de alavancas. Não importa o quanto eles resistam ou quão bem sabem que estão sendo manipulados. Eventualmente, se você dedicar algum tempo, poderá tocar como um piano, cada nota exatamente onde você espera.
(Human beings are just machines, Petra knew that, machines that do what you want them to do, if you only know the levers to pull. And no matter how complex people might seem, if you just cut them off from the network of people who give shape to their personality, the communities that form their identity, they'll be reduced to that set of levers. Doesn't matter how hard they resist, or how well they know they're being manipulated. Eventually, if you take the time, you can play the like a piano, every note right where you expect it.)
Na narrativa, Petra entende que os seres humanos podem ser comparados a máquinas, funcionando de acordo com respostas pré-determinadas quando os gatilhos certos são aplicados. Esta perspectiva sugere que as complexidades e identidades das pessoas são moldadas pelas suas ligações com os outros. Quando estão isolados das suas comunidades, tornam-se meros instrumentos, respondendo reactivamente à manipulação, independentemente da sua resistência consciente.
Esta ideia destaca a vulnerabilidade dos indivíduos quando separados das suas redes sociais. Sem as influências dos seus relacionamentos e da estrutura comunitária que forma a sua identidade, as pessoas podem ser controladas com facilidade, como se tocassem uma música familiar num piano. A passagem ressalta a importância das conexões sociais na manutenção do senso de identidade de uma pessoa em meio a pressões externas.
