Perguntei a Morrie se ele sentiu pena de si mesmo. Às vezes, de manhã, ele disse. É quando eu lamento. Sinto -me ao redor do meu corpo, movo meus dedos e minhas mãos - tudo o que eu ainda posso me mover - e lamento o que perdi. Eu lamento a maneira lenta e insidiosa pela qual estou morrendo. Mas então eu paro de lutar.
(I asked Morrie if he felt sorry for himself. Sometimes, in the mornings, he said. That's when I mourn. I feel around my body, I move my fingers and my hands - whatever I can still move - and I mourn what I've lost. I mourn the slow, insidious way in which I'm dying. But then I stop mourning.)
Morrie reflete sobre sua condição e a inevitabilidade da morte, admitindo que às vezes se sente triste por si mesmo, principalmente de manhã. Este é um momento de reflexão, onde ele se conecta fisicamente com seu corpo para reconhecer as perdas que experimentou devido à sua doença. O processo de luto se torna uma maneira de ele aceitar a realidade de sua situação, permitindo -se sentir o peso emocional de sua saúde deteriorada.
No entanto, Morrie não habita nesse estado de luto. Depois de reconhecer seus sentimentos, ele escolhe seguir em frente, abraçando a vida apesar de seus desafios. Sua perspectiva destaca a importância de enfrentar as emoções, além de encontrar uma maneira de viver totalmente no presente. A sabedoria de Morrie serve como um poderoso lembrete de resiliência diante do sofrimento e do valor de aceitar o inevitável, enquanto ainda é valorizado o que resta.