Acho que não tem nada a ver com a verdade, Olhado. É apenas causa e efeito. Nunca podemos resolvê-los. A ciência recusa-se a admitir qualquer causa, exceto a causa primeira: derrubando um dominó, o próximo a ele também cai. Mas quando se trata de seres humanos, o único tipo de causa que importa é a causa final, o propósito. O que uma pessoa tinha em mente. Depois de entender o que as pessoas realmente querem, você não poderá mais odiá-las. Você pode temê-los, mas não pode odiá-los, porque sempre poderá encontrar os mesmos desejos em seu próprio coração.
(I don't think it has anything to do with truth, Olhado. It's just cause and effect. We never can sort them out. Science refuses to admit any cause except first cause-knock down one domino, the one next to it also falls. But when it comes to human beings, the only type of cause that matters is final cause, the purpose. What a person had in mind. Once you understand what people really want, you can't hate them anymore. You can fear them, but you can't hate them, because you can always find the same desires in your own heart.)
A citação reflete sobre a complexidade das motivações humanas e a distinção entre causalidade científica e a compreensão do comportamento humano. A ciência muitas vezes identifica causas diretas nos fenómenos físicos, mas não consegue abordar os propósitos por trás das ações humanas. Enfatiza que a causa primeira pode ser simples, mas as ações humanas estão profundamente ligadas a intenções e desejos. Essa percepção esclarece as razões mais profundas por trás das quais as pessoas se comportam daquela maneira.
Compreender os desejos dos outros pode promover a empatia em vez do ódio. Quando compreendemos o que motiva as pessoas, podemos identificar-nos com as suas motivações, o que pode diminuir os sentimentos de animosidade. Esta perspectiva incentiva a reflexão sobre os nossos próprios desejos e destaca a interligação das experiências humanas, sugerindo que reconhecer desejos partilhados ajuda-nos a navegar nos nossos julgamentos dos outros.