Eu sei que você é sábio. Quando você ouve uma história verdadeira, há uma parte de você que responde a ela independentemente da arte, independentemente das evidências... Você acredita que a história é verdadeira, porque você respondeu a ela a partir daquele senso de verdade profundamente dentro de você. Mas esse sentido de verdade não responde à factualidade de uma história...{em vez disso} à causalidade de uma história - se ela mostra fielmente a forma como o universo funciona.
(I know that you are wise. When you hear a true story, there is a part of you that responds to it regardless of art, regardless of evidence…You believe that the story is true, because you responded to it from that sense of truth deep within you. But that sense of truth does not respond to a story's factuality...{rather} to a story's causality - whether it faithfully shows the way the universe functions.)
Em “Xenocide”, de Orson Scott Card, o autor explora a profunda conexão entre a verdade e a narrativa. Ele sugere que quando os indivíduos encontram uma narrativa genuína, eles instintivamente ressoam com ela, independentemente do seu mérito artístico ou precisão factual. Esta ligação reflecte uma compreensão intrínseca da verdade que existe para além da mera evidência empírica, permitindo aos leitores sentir a autenticidade de uma história.
Card enfatiza que este profundo senso de verdade não deriva dos fatos apresentados, mas sim de quão bem uma história captura os princípios subjacentes e a causalidade da existência. A capacidade da narrativa de espelhar o funcionamento do universo é o que realmente envolve o senso mais profundo de realidade do leitor, revelando uma compreensão mais profunda do mundo ao seu redor.