Há pouco tempo, você está em uma sala onde alguém pergunta ao filósofo Judith Butler o que torna a linguagem prejudicial. Nossa própria ser nos expõe ao endereço de outra, ela responde. Sofremos da condição de ser endereçável. Nossa abertura emocional, acrescenta, é transportada por nossa endereçamento. A linguagem navega isso. A linguagem que se sente prejudicial deve explorar todas as maneiras pelas quais você está presente. Sua alerta, sua abertura e seu desejo de se envolver realmente exigem sua presença, você está olhando para cima, você está falando de volta e, por mais insano, dizendo, por favor.


(Not long ago you are in a room where someone asks the philosopher Judith Butler what makes language hurtful. Our very being exposes us to the address of another, she answers. We suffer from the condition of being addressable. Our emotional openness, she adds, is carried by our addressability. Language navigates this. Language that feels hurtful is intended to exploit all the ways that you are present. Your alertness, your openness, and your desire to engage actually demand your presence, your looking up, your talking back, and, as insane as it is, saying please.)

📖 Claudia Rankine

🌍 Americano  |  👨‍💼 Poeta

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Judith Butler, um filósofo proeminente, reflete sobre a natureza da linguagem e seu potencial de prejudicar durante uma discussão. Ela sugere que nossa própria existência nos torna vulneráveis às palavras e ações dos outros, rotulando essa vulnerabilidade como nossa "endereçamento". Esse conceito implica que nossa capacidade de resposta emocional está ligada à maneira como podemos ser abordados por outras pessoas, destacando o relacionamento intrincado entre a linguagem e nossas experiências interpessoais.

Butler explica que a linguagem prejudicial geralmente manipula nossas qualidades inatas, como nossa sensibilidade e vontade de se conectar. Esse tipo de linguagem explora nossa necessidade de interação e pode evocar respostas emocionais significativas. Na sua opinião, o ato de comunicação está repleto do risco de dor, enfatizando que nosso envolvimento com os outros exige que sejamos vulneráveis, receptivos e às vezes até submissos em nossas interações, à medida que continuamos a buscar entendimento e conexão.

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janeiro 28, 2025

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