Essa noção utópica de uma sexualidade libertada de construções heterossexuais, uma sexualidade além do sexo, não reconheceu as maneiras pelas quais as relações de poder continuam a construir a sexualidade para as mulheres, mesmo dentro dos termos de uma sexualidade liberada para as mulheres, mesmo dentro dos termos de uma heterossexualidade ou lesbianismo liberado.
(This utopian notion of a sexuality freed from heterosexual constructs, a sexuality beyond sex, failed to acknowledge the ways in which power relations continue to construct sexuality for women even within the terms of a liberated sexuality for women even within the terms of a liberated heterosexuality or lesbianism.)
No "problema de gênero" de Judith Butler, o conceito de uma sexualidade liberada, ilimitada das estruturas heterossexuais tradicionais, é examinada criticamente. Essa idéia propõe uma utopia em que os indivíduos experimentam sexualidade sem as restrições da dinâmica do poder que geralmente ditam a identidade sexual. No entanto, Butler argumenta que essa visão ignora a influência persistente das relações de poder, que continuam moldando as experiências sexuais das mulheres, independentemente de elas se identificarem como heterossexuais ou lésbicas.
Butler enfatiza que, mesmo em cenários em que se pensa que as mulheres experimentam identidades sexuais liberadas, o impacto das estruturas de poder social permanece relevante. As complexidades da sexualidade não podem ser totalmente compreendidas sem reconhecer as maneiras pelas quais essas dinâmicas governam e geralmente limitam a liberdade das mulheres, revelando as contradições na busca de uma sexualidade verdadeiramente libertada.