O que eu senti em cada caso era tristeza, solidão (a solidão do filho abandonado de qualquer idade}, arrependimento pelo tempo passado, por coisas não ditas, por minha incapacidade de compartilhar ou mesmo de qualquer maneira real de reconhecer, no final, a dor, a desamparo e a humilhação física que cada um deles sofreu. Eu entendi a inevitabilidade de cada uma de suas mortes. Eu esperava {temendo, temendo, antecipando} aquelas mortes durante toda a minha vida. Eles permaneceram, quando ocorreram, distanciados, removidos da altivide em andamento da minha vida.
(What I felt in each instance was sadness, loneliness {the loneliness of the abandoned child of whatever age}, regret for time gone by, for things unsaid, for my inability to share or even in any real way to acknowledge, at the end, the pain and helplessness and physical humiliation they each endured. I understood the inevitability of each of their deaths. I had been expecting {fearing, dreading, anticipating} those deaths all my life. They remained, when they did occur, distanced, at a remove from the ongoing dailiness of my life.)
Em "O Ano do Pensamento Mágico", Joan Didion reflete sobre sua turbulência emocional diante da perda. Ela expressa profundos sentimentos de tristeza e solidão, lembrando uma criança abandonada. Essa luta interna é marcada pelo arrependimento por pensamentos tácitos e pela incapacidade de reconhecer plenamente o sofrimento daqueles que ela amava. Didion lida com os sentimentos de desamparo e humilhação física que vem assistindo os entes queridos suportarem a dor.
Enquanto ela enfrenta a inevitabilidade da morte, Didion revela a tensão entre a realidade da perda e as rotinas diárias da vida. Apesar de sua antecipação dessas perdas, quando elas finalmente ocorrem, elas se sentem distantes e desconectadas de sua experiência cotidiana. Essa justaposição destaca o profundo impacto emocional do sofrimento e os desafios de reconciliar -a com a continuidade da vida.