O jovem viajante do "Palácio do Desejo" de Naguib Mahfouz parece estar em uma jornada significativa e prolongada. Ele embarcou em um trem metafórico, representado pelas idéias filosóficas de Auguste Comte, onde cada estação reflete diferentes ideologias. Inicialmente, ele para na estação de teologia, que promove uma fé cega desprovida de investigação ou pensamento crítico, reforçando a idéia de aceitação sem investigação.
Enquanto continua sua jornada, ele faz a transição para o domínio da metafísica, que incentiva o ceticismo e questiona crenças, defendendo uma exploração mais profunda da existência. Por fim, ele se aproxima do realismo, acenado pelo chamado para abrir os olhos e abraçar a realidade. Esta jornada destaca o conflito entre os sistemas de crenças e a busca da verdade, ilustrando uma luta entre fé, questionamento e aceitação da realidade.