A morte é mais misericordiosa do que a própria esperança! Não há nada surpreendente nisso, pois a morte é divinamente nomeada, enquanto a esperança é a criação da loucura humana. Ambos terminam em frustração. Estou destinado a levar uma vida de frustração sem fim?-{o começo e o fim}
(Death is more merciful than hope itself! There is nothing surprising in this, for death is divinely appointed, while hope is the creation of human folly. Both end in frustration. Am I destined to lead a life of endless frustration?-{The Beginning and the End})
A citação reflete uma profunda visão filosófica que equivale a morte a uma espécie de misericórdia, sugerindo que pode ser uma liberação dos julgamentos da vida. Por outro lado, a esperança é retratada como uma construção da imaginação humana que pode levar a decepções e dor. A noção implica que, embora a morte seja inevitável e ordenada, a esperança pode ser vista como uma ilusão que oferece pouco consolo, pois ambas as condições podem levar à frustração.
O orador luta com a idéia de ficar preso em um ciclo de insatisfação persistente, questionando se a vida será uma luta contínua. Esse sentimento captura a essência da vulnerabilidade humana e os dilemas existenciais enfrentados na busca de significado, conforme articulado por Naguib Mahfouz em "O início e o fim". Ele convida os leitores a refletir sobre os limites da esperança e as duras realidades da existência.