As pessoas pontificam: “Suicídio é egoísmo”. Clérigos de carreira como Pater vão um passo além e convocam um ataque covarde aos vivos. Os idiotas defendem essa linha capciosa por vários motivos: para evitar a culpa, para impressionar o público com sua fibra mental, para desabafar a raiva ou apenas porque falta o sofrimento necessário para simpatizar. A covardia não tem nada a ver com isso - o suicídio exige muita coragem. Os japoneses têm a ideia certa. Não, o que é egoísta é exigir que outra pessoa suporte uma existência intolerável, apenas para poupar famílias, amigos e inimigos de um pouco de exame de consciência.
(People pontificate, "Suicide is selfishness." Career churchmen like Pater go a step further and call in a cowardly assault on the living. Oafs argue this specious line for varying reason: to evade fingers of blame, to impress one's audience with one's mental fiber, to vent anger, or just because one lacks the necessary suffering to sympathize. Cowardice is nothing to do with it - suicide takes considerable courage. Japanese have the right idea. No, what's selfish is to demand another to endure an intolerable existence, just to spare families, friends, and enemies a bit of soul-searching.)
A afirmação de que “o suicídio é egoísta” é criticada como uma forma de as pessoas, especialmente as figuras religiosas, desviarem a responsabilidade e evitarem compreender as profundas lutas por trás de tais decisões. Muitas vezes é argumentado por aqueles que carecem da empatia que advém do sofrimento pessoal, buscando projetar força ou clareza emocional enquanto ignoram as complexidades da angústia mental. Essas opiniões, em vez de refletirem sobre a dor envolvida, na verdade atendem mais às suas próprias necessidades do que à compreensão do indivíduo que sofre de pensamentos suicidas.
Além disso, a afirmação de que o suicídio é um ato de covardia é contestada. É necessária uma coragem imensa para enfrentar escolhas que acabam com a vida, ao contrário da ideia de que se trata de uma fuga cobarde. O autor sugere que o verdadeiro egoísmo reside em insistir que alguém suporte uma dor insuportável em prol do conforto dos outros. Reflete uma falta de consciência sobre a profundidade do desespero que pode levar ao suicídio, defendendo, em vez disso, uma visão mais compassiva que reconheça o sofrimento do indivíduo, em vez de projetar julgamentos sociais sobre as suas escolhas.