Antes da idade da telégrafo, o índice de ação-ação era suficientemente próximo, para que a maioria das pessoas tivesse a sensação de poder controlar algumas das contingências em suas vidas. O que as pessoas sabiam sobre o valor de ação. No mundo da informação criado pela telegráfica, esse sentimento de potência foi perdido, precisamente porque o mundo inteiro se tornou contexto de notícias. Tudo se tornou o negócio de todos. Pela primeira vez, recebemos informações que responderam a nenhuma pergunta que fizemos e que, de qualquer forma, não permitiram o direito de resposta.
(Prior to the age of telegraphy, the information-action ratio was sufficiently close so that most people had a sense of being able to control some of the contingencies in their lives. What people knew about had action-value. In the information world created by telegraphy, this sense of potency was lost, precisely because the whole world became context for news. Everything became everyone's business. For the first time, we were sent information which answered no question we had asked, and which, in any case, did not permit the right of reply.)
Antes da telégrafo, as pessoas sentiram um senso de controle sobre suas vidas porque as informações que receberam eram relevantes e acionáveis. O conhecimento mantinha um valor significativo, permitindo que os indivíduos influenciem diretamente suas circunstâncias. A conexão entre informação e ação era íntima, concedendo um sentimento de potência na navegação de desafios diários.
No entanto, o advento da telégrafo transformou essa dinâmica ao inundar a sociedade com uma vasta gama de notícias, transformando tudo em uma preocupação coletiva. Os indivíduos começaram a receber informações que não estavam relacionadas às suas perguntas pessoais, retirando sua capacidade de responder ou se envolver. Essa mudança marcou uma perda de agência individual, à medida que as notícias se tornaram esmagadoras e separadas da relevância prática.