Em "Charlotte Gray", de Sebastian Faulks, o protagonista chega a uma profunda realização sobre a natureza do envelhecimento e maturidade. Ela reconhece que o que a sociedade rotula como maturidade pode ser simplesmente uma ilusão, um construto que limita as alegrias que se pode experimentar à medida que envelhecem. Em vez de ganhar sabedoria e realização, ela sente que a passagem do tempo serve apenas para retirar os prazeres da vida, um após o outro.
Essa perspectiva desafia as visões convencionais sobre o envelhecimento, sugerindo que poderia ser mais sobre perda do que crescimento. A noção de que a maturidade traz maior felicidade é prejudicada por suas experiências, provocando uma reavaliação das expectativas da sociedade em torno da idade. Por fim, suas idéias revelam uma verdade desanimadora sobre as limitações impostas pela idade cronológica.