Os romances foram uma fuga da realidade no sentido de que poderíamos nos maravilhar com sua beleza e perfeição. Curiosamente, os romances em que escapamos nos levaram finalmente a questionar e adotar nossas próprias realidades, sobre as quais nos sentimos tão impotentes.
(The novels were an escape from reality in the sense that we could marvel at their beauty and perfection. Curiously, the novels we escaped into led us finally to question and prod our own realities, about which we felt so helplessly speechless.)
Em "Reading Lolita em Teerã: um livro de memórias em livros", Azar Nafisi explora o poder transformador da literatura. Ela descreve como os romances escaparam das duras realidades da vida sob regimes opressivos, permitindo que os leitores se perdessem em mundos bonitos e perfeitos. Essas histórias se tornaram um refúgio em que a imaginação prosperou, contrastando severo com sua existência suprimida.
No entanto, essa fuga não foi apenas uma evitação da realidade; Também provocou uma reflexão mais profunda sobre suas próprias vidas. A beleza dos romances levou a perguntas profundas sobre suas circunstâncias, levando -as a enfrentar sentimentos de desamparo que eles lutavam para articular. Através da literatura, eles encontraram consolo e um catalisador para o auto-exame, revelando a complexa interação entre ficção e realidade.