O pior crime cometido pela mentalidade totalitária é que eles forçam seus cidadãos, incluindo suas vítimas, a se tornarem cúmplices em seus crimes. Dançando com seu carcereiro, participando de sua própria execução, isso é um ato de extrema brutalidade.
(The worst crime committed by totalitarian mind-sets is that they force their citizens, including their victims, to become complicit in their crimes. Dancing with your jailer, participating in your own execution, that is an act of utmost brutality.)
Em suas memórias, Azar Nafisi explora a natureza insidiosa dos regimes totalitários, enfatizando como esses sistemas opressivos obrigam os indivíduos a participar de sua própria subjugação. A manipulação psicológica envolvida cria um cenário distorcido, onde as vítimas devem dançar com seus opressores, tornando -se cúmplices relutantes para seu próprio sofrimento.
Nafisi destaca a realidade brutal dessa cumplicidade, comparando -a à participação da própria execução. Essa imagem vívida expõe o número moral e psicológico de viver sob tais regimes, onde os cidadãos são forçados a navegar em uma paisagem de medo, conformidade e negação, distorcendo seu senso de si e realidade.