Aqueles que estão perto de nós, quando morrem, dividem nosso mundo. Há o mundo dos vivos, que finalmente, de uma maneira ou de outra, sucumbimos, e depois há o domínio dos mortos que, como um amigo imaginário {ou inimigo} ou uma concubina secreta, constantemente acena, lembrando nossa perda. O que é memória, mas um fantasma que se esconde nos cantos da mente, interrompendo nosso curso normal da vida, interrompendo nosso sono para nos lembrar de alguma dor ou prazer agudo, algo silenciado ou ignorado? Sentimos falta não apenas a presença deles, ou como eles se sentiam sobre nós, mas, em última análise, como eles nos permitiram sentir sobre nós mesmos ou eles. {prólogo}


(Those who are close to us, when they die, divide our world. There is the world of the living, which we finally, in one way or another, succumb to, and then there is the domain of the dead that, like an imaginary friend {or foe} or a secret concubine, constantly beckons, reminding us of our loss. What is memory but a ghost that lurks at the corners of the mind, interrupting our normal course of life, disrupting our sleep in order to remind us of some acute pain or pleasure, something silenced or ignored? We miss not only their presence, or how they felt about us, but ultimately how they allowed us to feel about ourselves or them. {prologue})

📖 Azar Nafisi

 |  👨‍💼 Escritor

(0 Avaliações)

A citação reflete sobre o profundo senso de perda experimentado quando alguém próximo a nós falece. Isso sugere que a morte deles cria uma divisão entre o reino dos vivos e o reino dos mortos. Essa separação nos deixa lutando com memórias que podem parecer assustadoras, semelhantes a um fantasma que perturba nossas vidas e pensamentos diários, lembrando -nos de alegria e tristeza. Nossas memórias dos entes queridos não evocam apenas uma sensação de saudade de sua presença, mas também afetam nosso estado de autopercepção e emocional.

Além disso, a citação destaca como nossas memórias servem como lembretes constantes das conexões emocionais que tivemos com aqueles que se foram. Essas lembranças se intrometem à nossa paz, se evocam felicidade ou dor, ilustrando o profundo impacto que o falecido tem em nossas vidas. Por fim, a ausência deles não apenas cria um vazio, mas também molda a maneira como nos vemos, enfatizando a complexa interação entre perda e memória em nossa existência.

Page views
75
Atualizar
janeiro 27, 2025

Rate the Quote

Adicionar comentário e avaliação

Avaliações de usuários

Com base em 0 avaliações
5 estrelas
0
4 estrelas
0
3 estrelas
0
2 estrelas
0
1 estrelas
0
Adicionar comentário e avaliação
Nós nunca compartilharemos seu e-mail com mais ninguém.