Por que em romances com uma mensagem, os vilões são tão reduzidos que é como se eles chegassem até nós com um sinal na testa dizendo: cuidado, eu sou um monstro? O Estado do Alcorão não é um sedutor, um tentador com um sorriso insidioso?
(Why is it that in novels with a message, the villains are so reduced that it is as if they come to us with a sign on their forehead saying: Beware, I am a monster? Doesn't the Koran state that Satan is a seducer, a tempter with an insidious smile?)
Nos romances que carregam uma lição moral, os antagonistas geralmente parecem excessivamente simplistas, quase caricaturados. Eles são retratados tão claramente quanto os vilões que parece ter uma gravadora anunciando sua intenção maliciosa. Essa redução da complexidade mina os aspectos mais sombrios e sutis da natureza humana, levando a uma falta de profundidade na exploração do mal.
Azar Nafisi reflete sobre o retrato do mal na literatura, referenciando a representação do Alcorão de Satanás como uma figura encantadora e enganosa, em vez de um monstro direto. Esse insight sugere que a verdadeira malevolência é frequentemente escondida atrás de uma fachada, obrigando -nos a confrontar a natureza mais sutil e mais insidiosa das irregularidades, em vez de confiar em caracterizações simplistas.