Você coloca o manto e a mitra de um bispo, ele ponderou, e caminha nisso, e as pessoas se curvam e genuflagem e assim, e tentam beijar seu anel, se não sua bunda, e logo você é um bispo. Por assim dizer. O que é identidade? Ele se perguntou. Onde termina o ato? Ninguém sabe.
(You put on a bishop's robe and miter, he pondered, and walk around in that, and people bow and genuflect and like that, and try to kiss your ring, if not your ass, and pretty soon you're a bishop. So to speak. What is identity? he asked himself. Where does the act end? Nobody knows.)
Em Philip K. Dick, "A Scanner Darkly", o protagonista reflete sobre a natureza da identidade e os papéis que as pessoas adotam na sociedade. Ele observa como vestir o traje de um bispo pode transformar a presença de alguém, levando outros a mostrar deferência e reverência. Isso levanta questões sobre o desempenho das funções e como as aparências externas podem influenciar percepções e status.
O questionamento interno do personagem destaca a ambiguidade da identidade. Ele se pergunta onde o ato de desempenhar um papel começa e termina, sugerindo que essas identidades podem ser fluidas e subjetivas. Por fim, o romance investiga as complexidades da auto -idade e as máscaras que os indivíduos usam, deixando a natureza da verdadeira identidade incerta.