Nos séculos XVIII e XIX, a impressão apresentou uma definição de inteligência que dava prioridade ao uso objetivo e racional da mente e, ao mesmo tempo, incentivou formas de discurso público com conteúdo sério e logicamente ordenado. Não é por acaso que a idade da razão foi coexistente com o crescimento de uma cultura impressa, primeiro na Europa e depois na América.
(In the eighteenth and nineteenth centuries, print put forward a definition of intelligence that gave priority to the objective, rational use of the mind and at the same time encouraged forms of public discourse with serious, logically ordered content. It is no accident that the Age of Reason was coexistent with that growth of a print culture, first in Europe and then in America.)
Nos séculos 18 e 19, o surgimento da mídia impressa moldou um novo entendimento da inteligência, enfatizando o pensamento objetivo e racional. Essa mudança não apenas priorizou o raciocínio lógico, mas também promoveu um estilo de discurso público caracterizado por argumentos sérios e estruturados. Durante esse período, a era da razão prosperou ao lado da expansão da cultura impressa, primeiro florescendo na Europa e depois se espalhando para a América.
Neil Postman, em seu livro "nos divertindo até a morte", discute como essa priorização do discurso racional foi fundamental para o clima intelectual da época. O crescimento da cultura impressa facilitou uma transformação na comunicação, permitindo um envolvimento mais profundo com idéias e contribuindo para o progresso social através do diálogo público informado.