Era muito fácil dizer que os adultos não gostavam de histórias simples, e talvez isso estivesse errado. Talvez fosse isso que os adultos realmente queriam, procuraram e raramente encontrados: uma história simples na qual boas triunfam contra o cinismo e a disputa. Era isso que ela queria, mas ela estava ciente do fato de que não se publicou muito amplamente, certamente não em círculos sofisticados. Tais círculos queriam complexidade, disfunção e ironia: não havia espaço para alegria, celebração ou pathos. Mas onde foi a diversão nisso?
(It was just too easy to say that adults did not like stories that were simple, and perhaps that was wrong. Perhaps that was what adults really wanted, searched for and rarely found: a simple story in which good triumphs against cynicism and dispair. That was what she wanted, but she was aware of the fact that one did not publicise the fact too widely, certainly not in sophisticated circles. Such circles wanted complexity, dysfunction and irony: there was no room for joy, celebration or pathos. But where was the FUN in that?)
A idéia de que os adultos não gostam inerentemente de histórias simples pode ser equivocada. Na verdade, muitos adultos podem estar ansiosos por narrativas onde a bondade prevalece sobre o cinismo e o desespero. Esse desejo geralmente permanece sem expressar, principalmente em ambientes sociais mais sofisticados, onde a complexidade e a ironia têm precedência sobre alegria e celebração.
O autor expressa um desejo por histórias que celebram vitórias diretas e profundidade emocional. No entanto, em ambientes que priorizam contos complexos cheios de disfunção, a simplicidade edificante de uma história boa versus má pode ser negligenciada. Isso levanta a questão de onde o prazer e a diversão na narrativa foram, como muitos anseiam por um retorno a narrativas mais alegres.