Nenhum Oxford Don foi perdoado por escrever livros fora de seu campo de estudo-exceto por histórias de detetive que veste, como todos os outros, liam quando estão com a gripe. Mas era considerado imperdoável que Lewis escreveu best-sellers internacionais e, pior ainda, que muitos eram de natureza religiosa. Lewis
(No Oxford don was forgiven for writing books outside his field of study-except for detective stories which dons, like everyone else, read when they are down with the 'flu. But it was considered unforgivable that Lewis wrote international best-sellers, and worse still that many were of a religious nature. Lewis)
O trecho destaca as expectativas rígidas enfrentadas pelas figuras acadêmicas, particularmente Oxford Dons, em relação à sua produção acadêmica. Escrever fora de uma disciplina designada era geralmente desaprovada, com exceção da ficção de detetive que parecia manter um apelo universal, especialmente em tempos de doença. No entanto, C. S. Lewis enfrentou críticas duras, não apenas por escrever best -sellers internacionais, mas também por abordar os temas religiosos em suas obras, que foram vistas como particularmente problemáticas.
Essa crítica reflete uma tensão mais ampla entre integridade acadêmica e expressão criativa, particularmente no campo da literatura que se cruza com a fé. A análise de Diana Pavlac Glyer em "Bandersnatch: C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien e a colaboração criativa dos Inklings" ilustra como os escritos divergentes de Lewis desafiaram as normas convencionais e as expectativas colocadas nos intelectuais de seu tempo. Sua capacidade de ressoar com um grande público através de sua ficção irritou particularmente seus colegas, iluminando as complexidades da criatividade nos círculos acadêmicos.