Havia uma beleza no lixo dos becos que eu nunca havia notado antes; Minha visão parecia afiada, em vez de prejudicar. Enquanto eu caminhava, parecia -me que as latas de cerveja e papéis achatados e ervas daninhas e lixo eletrônico haviam sido organizados pelo vento em padrões; Esses padrões, quando eu os examinei, são distribuídos para incluir uma linguagem visual.


(There was a beauty in the trash of the alleys which I had never noticed before; my vision seemed sharpened, rather than impaired. As I walked along it seemed to me that the flattened beer cans and papers and weeds and junk mail had been arranged by the wind into patterns; these patterns, when I scrutinized them, lay distributed so as to comprise a visual language.)

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Na "Radio Free Albemuth" de Philip K. Dick, o narrador experimenta uma profunda mudança na percepção, enquanto observa a beleza negligenciada nos itens descartados das ruas. O que antes parecia mero lixo se transforma em um arranjo artístico, revelando uma conexão mais profunda com o meio ambiente. Essa mudança de perspectiva permite que ele veja a poesia visual nas latas de cerveja achatadas, papéis e outros detritos, sugerindo que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

Este momento de clareza ilustra como o ponto de vista de alguém pode alterar a realidade e destaca a interconexão de todas as coisas, até o lixo. A visão afiada do narrador permite que ele perceba uma "linguagem visual" falada através do caos da vida urbana. Por meio dessa experiência, Dick convida os leitores a reconsiderar seu ambiente cotidiano e reconhecer o potencial de beleza que existe dentro deles, pedindo -nos a olhar mais de perto e encontrar significado no mundano.

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janeiro 24, 2025

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