No entanto, é consideravelmente mais do que isso: é uma aceitação que, diante da falta de sentido ou indiferença, ainda é possível estar envolvido no mundo-ainda é possível amar. Estas são as duas primeiras estrofes deste curioso poema: olhando para as estrelas, sei muito bem que, por tudo o que eles se importam, eu posso ir para o inferno, mas na indiferença da terra é o mínimo que temos que temer do homem ou da besta . Como devemos gostar que fossem estrelas queimassem com uma paixão por nós, não poderíamos voltar? Se não puder ser igual, deixe que o mais amoroso seja eu.
(It is considerably more than that, though: it is an acceptance that in the face of meaninglessness or indifference it is still possible to be engaged in the world-it is still possible to love. These are the first two stanzas of this curious little poem: Looking up at the stars, I know quite well That, for all they care, I can go to hell, But on earth indifference is the least We have to dread from man or beast. How should we like it were stars to burn With a passion for us we could not return? If equal affection cannot be, Let the more loving one be me.)
A citação reflete uma profunda aceitação da falta de sentido e indiferença inerente da vida, sugerindo que, apesar dessa realidade, ainda se pode se envolver ativamente com o mundo e experimentar o amor. O orador reconhece que o universo mostra pouca preocupação com a existência individual, retratando um forte contraste entre a indiferença celestial e os afetos compartilhados entre as pessoas. Enquanto as estrelas podem brilhar sem sentir, os relacionamentos humanos permitem profundidade e conexão emocionais, mesmo em meio a incertezas da vida.
As palavras poéticas de Auden exploram a complexidade do amor, sugerindo que o carinho não devolvido ainda pode ser nobre. O orador contempla a idéia de que, se o amor não pode ser mútuo, é louvável para o indivíduo mais amoroso assumir o fardo. Essa perspectiva enfatiza o valor do amor como uma escolha e um compromisso, destacando a beleza de se dar completamente, independentemente do resultado, ao mesmo tempo em que reconhece a realidade da indiferença que permeia a existência.