Deus não precisava de nenhuma ajuda, mas o homem sim; ele o desejava amargamente, e dar tal assistência era tarefa própria de uma mulher.
(God did not need any assistance, but man did; bitterly he wanted it, and the giving of such assistance was the proper business of a woman.)
Esta citação sublinha a complexa relação entre a independência divina e a dependência humana, destacando como os humanos muitas vezes procuram envolver-se em assuntos onde podem não ser necessários, por desejo ou por um sentido de propósito. Sugere que, embora o divino opere autonomamente sem assistência, os seres humanos sentem frequentemente a necessidade de intervir, por vezes desnecessariamente. A frase também coloca uma ênfase específica no papel das mulheres nesta dinâmica, implicando que o seu papel adequado tem historicamente incluído a vontade de ajudar ou apoiar outros onde tal ajuda possa ser injustificada. Esta perspectiva convida à reflexão sobre as expectativas da sociedade e os papéis de género, enfatizando uma certa dignidade ou dever atribuído às mulheres na assistência aos outros, possivelmente no cuidado, na nutrição ou no apoio. Além disso, traz à tona a ironia do orgulho humano – o nosso desejo de ser útil apesar das circunstâncias que tornam tais esforços excedentes. Leva-nos a pensar sobre como o orgulho, as expectativas sociais ou o dever percebido podem obrigar os indivíduos a assumir papéis que nem sempre podem ser necessários ou benéficos, em áreas onde a autoridade divina está ausente e a intervenção humana é motivada mais pelo condicionamento cultural do que pela necessidade real. Esta citação incentiva a autoconsciência sobre os motivos por trás de nossas ações e a importância de discernir a necessidade genuína do desejo de ser visto como útil ou virtuoso. No geral, provoca uma postura contemplativa sobre a natureza do poder divino versus a acção humana e os papéis atribuídos pelas construções sociais, especialmente os papéis de género, na formação da nossa compreensão da assistência e do propósito.