Pereça a infame doutrina de que o homem pode ter propriedade sobre o homem. Ressentimo-nos com indignação todo esforço para colocar uma corrente em nossas mentes.
(Perish the infamous doctrine that man can have property in man. Let us resent with indignation every effort to put a chain upon our minds.)
Esta citação desafia profundamente a noção desumanizante de possuir ou ter direitos de propriedade sobre outra pessoa, uma ideia historicamente ligada à escravatura, à tirania e à opressão sistémica. A afirmação de que nenhum indivíduo deve ser considerado propriedade ou mercadoria ecoa os princípios fundamentais da liberdade humana e da dignidade pessoal. Apela a uma rejeição activa de todas as doutrinas, leis ou práticas sociais que submetam os indivíduos ao controlo, à coerção ou à propriedade. Tais ideias têm permeado as sociedades de várias formas – desde a escravatura e a servidão até à exploração moderna – e continuam a ameaçar a autonomia e a liberdade pessoais. A frase nos exorta a resistir à imposição de cadeias mentais destinadas a subjugar e suprimir a independência mental. Enfatiza que a verdadeira liberdade envolve não apenas a liberdade externa, mas também a soberania interna – a nossa capacidade de pensar, acreditar e agir sem restrições indevidas impostas por outros. Isto ressoa profundamente com os ideais do Iluminismo e com a luta contínua contra o autoritarismo, a discriminação e a desigualdade. Funciona como um grito de guerra para aqueles que estão comprometidos com a justiça, lembrando-nos que o progresso depende da nossa vontade de nos opormos a doutrinas e práticas que diminuem o valor humano. Manter a independência mental e resistir às cadeias – mesmo quando estas são institucionalizadas ou socialmente aceites – é crucial para preservar os direitos individuais e promover uma sociedade mais equitativa. Exorta-nos a nunca aceitar o cativeiro intelectual ou moral, a desafiar e desmantelar continuamente sistemas opressivos na busca da verdadeira emancipação humana.