Conceda-me o tesouro da pobreza sublime: permita que o sinal distintivo da nossa ordem seja que ela não possua nada de próprio debaixo do sol, para a glória do seu nome, e que não tenha outro patrimônio senão a mendicância.
(Grant me the treasure of sublime poverty: permit the distinctive sign of our order to be that it does not possess anything of its own beneath the sun, for the glory of your name, and that it have no other patrimony than begging.)
Esta citação incorpora uma profunda expressão de humildade espiritual e a busca pela verdadeira simplicidade. Defende uma vida desligada dos bens materiais, enfatizando que a verdadeira riqueza não reside nas riquezas materiais, mas na pureza do coração e na devoção. O desejo de “pobreza sublime” reflecte um compromisso de abandonar os apegos mundanos, promovendo assim um ambiente de confiança genuína na provisão divina. Tal abordagem encoraja os indivíduos a verem as posses como transitórias e insignificantes face à realização espiritual, promovendo um estilo de vida de simplicidade que procura eliminar as barreiras criadas pela ganância ou pelo apego. Também destaca uma identidade consagrada enraizada na humildade e na confiança na graça divina, exemplificada através do voto de pobreza. A menção de não ter patrimônio, mas de mendigar, ressalta a humildade e o desapego radical que caracterizam um caminho espiritual que visa a unidade com os propósitos divinos. Esta atitude desafia os valores contemporâneos que muitas vezes equiparam o sucesso à riqueza material, apelando à introspecção sobre o que constitui o verdadeiro tesouro – as virtudes intangíveis da fé, da humildade e do serviço. Abraçar uma vida assim pode promover laços comunitários, reduzir as desigualdades motivadas pela ganância e promover um sentido de propósito partilhado enraizado na riqueza espiritual e não na acumulação material. Em última análise, convida à reflexão sobre a natureza das posses e à busca de virtudes superiores, inspirando a pessoa a encontrar a realização ao renunciar à necessidade de riqueza superficial em favor de tesouros espirituais mais profundos.